Justiça condena médica que fazia aulas de violão durante o horário de trabalho em Jales


Profissional foi condenada a 1 ano e 11 meses de prisão por estelionato.

email
<font face="Arial, Helvetica, sans-serif">facebook</font> <font face="Arial, Helvetica, sans-serif">googleplus</font> <font face="Arial, Helvetica, sans-serif">pinterest</font> <font face="Arial, Helvetica, sans-serif">twitter</font> <font face="Arial, Helvetica, sans-serif">whatsapp</font>
Por G1 Rio Preto e Araçatuba
 
 
A Justiça condenou na segunda-feira (4) uma médica que prestava serviços em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Jales (SP) e não cumpria corretamente o horário de trabalho a um 1 ano, 11 meses e 10 dias de prisão pelo crime de estelionato, nesta segunda-feira (5).
No entanto, a pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade e pagamento de 5 salários mínimos a uma instituição de caridade, durante o mesmo período.
Além desse processo, a médica também responde pelo crime de enriquecimento ilícito. A TV TEM não conseguiu contato com o advogado da médica.
A equipe da polícia fez imagens durante as investigações e, de acordo com a PF, elas foram feitas durante o horário de trabalho de uma das médicas. (Assista ao vídeo abaixo)
Em uma das imagens, a profissional conversa com o professor de violão na frente da casa dela pouco depois das 16h, horário que ela deveria estar trabalhando.
O horário da médica na unidade básica de saúde de Jales, segundo a investigação, nesse dia seria das 13h às 17h. Em outra gravação feita num outro dia mostra a médica saindo do cabeleireiro às 16h30, horário que ela também deveria estar atendendo.
Delegado sem atendimentoAs investigações duraram aproximadamente dois meses e começaram depois que o próprio delegado da Polícia Federal, Cristiano Pádua Silva, percebeu que uma das medicas saiu da Unidade Básica de Saúde durante o horário de trabalho.
“Eu estava fazendo tratamento em uma das unidades de saúde de Jales e presencialmente verifiquei que a médica responsável em diversas ocasiões saía em horários com pacientes na unidade. Por meio de diligências procuramos se havia outros médicos que saíam em horários indevidos e encontramos outra médica”, afirma o delegado.

Comentários