Ministro da Saúde inaugura centro cirúrgico do Hospital Câncer em Barretos

Novo centro terá capacidade de realizar 28 cirurgias por dia, garantindo mais assistência aos pacientes. O hospital atende 100% SUS. Em 2016, a unidade recebeu mais de R$ 92,6 milhões para custeio dos serviços realizados pela unidade
O Hospital de Câncer de Barretos (SP), referência no tratamento oncológico no país, ganha mais uma ala para cirurgias. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participou da inauguração, nesta quinta-feira (13), do novo Centro Cirúrgico Ambulatorial do Hospital de Câncer de Barretos – Ala Luan Santana, composto por cinco salas com capacidade de realizar 28 procedimentos por dia. Com esse centro, o hospital soma 10 salas cirúrgicas disponíveis, garantindo do serviço. No local serão realizadas cirurgias como biópsias, curetagem, histeroscopia (endoscopia ginecológica), retirada de gânglios entre outros procedimentos. O local possui ainda uma sala de recuperação e internação com 12 leitos. Na ocasião, o ministro visita também a ala Infantojuvenil, a fábrica de unidade móvel de prevenção, o Instituto de Prevenção e o Instituto de Ensino e Pesquisa do hospital.
Em visita ao hospital, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, elogiou os serviços realizados pela unidade. “Gostei muito do que vi no hospital. Essa é uma ilha de excelência. Percebo que há um comprometimento muito grande dessa equipe, o que é muito importante e faz toda diferença no tratamento dessas pessoas. Quero dizer que vamos cooperar com a unidade que, atende vários outros estados brasileiros. Temos que garantir atendimento a todos que enfrentam essa doença”, reforçou o ministro.
O Hospital de Câncer de Barretos realiza, em média, seis mil atendimentos por dia. A unidade recebe do Ministério da Saúde mais de R$ 14 milhões, ao ano, de incentivos.  Além disso, a pasta já repassou mais de R$ 7 milhões para reforma e ampliação de suas áreas, entre elas: radioterapia, diagnóstico por imagem, fisioterapia e odontologia. Em 2016, o hospital realizou mais de 660 mil atendimentos oncológicos, sendo: 333,1 mil sessões de radioterapias, 80,5 mil de quimioterapias, 164,2 mil exames citopatológicos, 75,1 mil mamografias e sete mil cirurgias. Para custeio desses procedimentos, o Ministério da Saúde repassou R$ 92,6 milhões para o hospital.
O cantor Luan Santana, também elogiou o pavilhão com seu nome.  “O hospital vem provando ao longo dos anos, o quanto é humanizado. É um motivo de muita honra e orgulho essa homenagem”, destacou.
A unidade hospitalar de Barretos é um serviço de excelência em oncologia e 100% SUS. Com 55 anos de existência, possui diversas unidades de tratamento e prevenção. Nas cidades de Barretos (SP), Jales (SP) e Porto Velho, encontram-se os hospitais que oferecem tratamento para as pessoas que já possuem o câncer. Os Institutos de Prevenção, que realizam exames de diagnóstico precoce, estão presentes nas seguintes cidades: Barretos (SP), Fernandópolis (SP), Porto Velho (RO), Ji-Paraná (RO), Campo Grande (MS), Nova Andradina (MS) e Juazeiro (BA).
PRONON – O Ministério da Saúde ainda incentiva, por meio do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), quatro projetos de apoio à Fundação Pio XII – Hospital de Barretos. Os projetos somam um valor de R$ 59 milhões, que é obtido por meio de doações de pessoas físicas e jurídicas. O Pronon é uma iniciativa do ministério para estimular a ampliação dos serviços de saúde prestados à população e a pesquisa científica na área oncológica.
ACESSO – O Ministério da Saúde tem investido na melhoria do acesso da população, em todo o país, à prevenção, exames e tratamentos do câncer. De 2010 a 2016, o investimento do Governo Federal em oncologia aumentou 44%, passando de R$ 2 bilhões para R$ 2,9 bilhões. Em 2016, a pasta anunciou a habilitação de 10 novos centros para tratamento de câncer no país. Em 2016, foram feitas pelo SUS, 26.350.457 cirurgias oncológicas, sessões de radioterapia e de quimioterapia. Além disso, está em implementação, o Plano de Expansão da Radioterapia que prevê a instalação de 100 aceleradores lineares.
Por Carolina Valadares, da Agência Saúde

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