Santa Casa de Marília faz mais de 3,2 mil cirurgias e quase 74 mil atendimentos ambulatoriais para o SUS

Hospital ofereceu ainda, em 2016, mais de 27 mil sessões de hemodiálise e 15 transplantes renais

A diretoria da Santa Casa de Misericórdia de Marília divulgou os números relativos ao Sistema Único de Saúde (SUS) em 2016. São dados consolidados, informados ao Ministério da Saúde, que farão parte do Relatório de Atividades no qual a instituição presta contas ao Poder Público e à população. Os volumes mais expressivos de serviços estão nas especialidades de oncologia (tratamento contra o câncer), nefrologia (rins), ortopedia e cardiologia.
Em 12 meses, o centro cirúrgico apurou 2.312 cirurgias eletivas (agendadas) ou de urgência em pacientes do SUS. Foram realizados ainda 73.704 atendimentos ambulatoriais, ou seja, sem a necessidade de internação.
Já o setor de internação registrou a entrada de 3.267 pacientes no ano. Somente na oncologia, foram 664 hospitalizações. Em todo o hospital, a soma das diárias de internação (razão paciente/dia) pelo SUS chegou a 18.482 de janeiro a dezembro de 2016.
Além da oncologia, a hemodinâmica foi uma das especialidades médicas que mais internou pela rede pública. Ao longo do ano, 649 pessoas deram entrada para cateterismos e outros procedimentos menos invasivos. O setor fez ainda outros 796 atendimentos ambulatoriais.
No serviço de nefrologia, o hospital ofereceu 27.238 sessões de hemodiálise a pacientes do SUS. Em 2016, quinze pessoas receberam um novo rim na Santa Casa de Marília e saíram da fila dos transplantes.
Os números também foram expressivos no Pronto Saúde (PS), unidade referência do Sistema Único de Saúde em urgência cardiológica para a população da DRS IX (Direção Regional de Saúde) e para todos os pacientes já atendidos no ambulatório de especialidades da Santa Casa.
Em 2016, foram oferecidos, pelo SUS, 5.171 atendimentos a adultos e 52 a crianças e adolescentes acompanhadas nos ambulatórios próprios. Pacientes em acompanhamento da ortopedia responderam por 955 atendimentos no Pronto Saúde.
GRATIDÃO
A atenção integral na Alta Complexidade faz que, na maior parte dos casos, a relação entre o hospital e o paciente dure anos. Foi assim com Rejane de Matos Oliveira, 44 (foto), que trabalha como aplicadora de resina em uma indústria de Marília.
Ela descobriu que estava com câncer em 2014. Desde então, foi encaminhada à Santa Casa, onde passou por cirurgia, quimioterapia e recebeu próteses, em atendimentos continuados pelas equipes médicas e multiprofissional.
"Em todo o tempo, o tratamento foi prestado com muita dedicação. E posso dizer que foi assim em todos os setores, desde o atendimento da recepção até o centro cirúrgico, farmácia, enfim. Só tenho a agradecer", afirma a paciente, em acompanhamento oncológico.
O superintendente da Santa Casa de Marília, Sérgio Stopato Arruda, lembra que a crise financeira teve momentos críticos em 2016, afetando governos e a economia em geral. O hospital teve seu crescimento freado, mas focou na qualidade e se manteve como um importante aparelho de saúde para Marília e região. "Mesmo com as adversidades, tivemos um expressivo resultado à população em 2016", afirmou.
O provedor do hospital, empresário Milton Tédde, destacou que a instituição tem feito um trabalho contínuo para manter a viabilidade econômica-financeira conquistada, sem nenhum desvio da missão de promover a saúde com dedicação, qualidade e humanização, valorizando a vida.
"Pela competência de seu corpo clínico e de seus funcionários, pela estrutura, o conhecimento e o envolvimento da diretoria, a Santa Casa pode fazer mais. Uma prova disso é que durante muito tempo trabalhamos com um extrateto elevado, que inclusive tivemos que administrar com muito esforço, para manter as contas em dia. É importante que a população saiba que o hospital sempre teve e continua tendo o SUS como prioridade. Para isso, precisamos da parceria com os governos", finalizou o provedor.
Fonte: Assessoria de Imprensa - www.santacasamarilia.com.br  

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