FOLHAGERAL

Um fato
pode ter sido inédito na Câmara Municipal de Jales, quando da posse dos vereadores no inicio de uma Legislatura. A chapa formada por Pintinho para presidir a Mesa Diretora da Câmara recebeu unanimidade de votos. Nunca todos os votos foram depositados na chapa completa, como ocorreu na sessão de domingo, 01 de janeiro de 2017.

Devem mesmo
ser observadas com atenção as atitudes parlamentares dos vereadores desta legislatura, em consequência da composição partidária fora do comum. Os dez (10) vereadores pertencem a oito (08) partidos. Quem sabe, isso vai evitar as indecentes brigas de bancadas partidárias e fortalecer a união dos vereadores em favor dos conteúdos legislativos. Se isto acontecer, esta equipe de vereadores vai ser forte no desempenho.

Os vereadores
eleitos por unanimidade para integrar a Mesa Diretora, que conduzirá os trabalhos legislativos no biênio 2017/2018, são: presidente Vagner Selis (PRB); vice-presidente Bismark Jun Iti Kuwakino (PSDB), 1º secretário Adalberto Francisco de Oliveira Filho (PMDB) e 2º secretário Fábio Kazuto Matsumura (PSB).

Os vereadores
da atual Legislatura devem cobrar e muito da administ5ração. Depois da cassação de Nice Mistilides, dois ou três vereadores pensaram na cidade, mas o resto se escondeu debaixo da Tribuna

Na sessão solene
de domingo (01 janeiro 2017), na Câmara Municipal de Jales, também tomaram posse o prefeito Flávio Prandi Franco (DEM) e o vice-prefeito José Devanir Rodrigues (PMDB), que comandarão a administração pública municipal no quadriênio 2017/2020.

Nos discursos

 


de posse, os novos prefeito e vice-prefeito de Jales foram notadamente discretos. A única promessa de ambos: muito trabalho. Bom, porque eles não aderiram ao populismo. Ruim, porque eles entram na lida sem estudos e planos consolidados nos programas partidários. Na foto Flá Prandi

Outros prefeitos,
que tomaram posse no domingo, passam pelas mesmas incertezas e preocupações. Parece até que montaram um cavalo bravo e não sabem se vão agüentar os corcoveios do animal. Muitos já estão reclamando da falta de recursos em caixa, até mesmo para pagar (neste mês de janeiro) os salários de dezembro de 2016.

Em Jales,
o secretário municipal da Fazenda (e vice-prefeito), José Devanir Rodrigues, teve que raspar o fundo do tacho para liquidar a folha de pagamento do funcionalismo. Se todos os prefeitos cumprissem com zelo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) até quando estão deixando o cargo, facilitariam o trabalho dos que chegam.

Pelo andar
da carruagem, essa crise não vai dar sossego às Prefeituras antes de 2018. Por isso, os prefeitos eleitos e reeleitos devem buscar possibilidades de aumento da eficiência da máquina pública, diminuição das despesas e eliminação de desperdícios.

O recape
asfáltico na cidade deve iniciar este ano em meados de fevereiro. Esta é a expectativa do secretário municipal de Planejamento, Nilton Suetugo. Contando com aproximadamente R$ 4 milhões em caixa e outros tantos a receber de convênios, as ruas de maior tráfego deverão ser as primeiras a receber a melhoria.

Aliás,
a Avenida Francisco Jalles, no trecho entre a Rua 24 e o trevo de acesso à Avenida Shiguero Kitayama, está pedindo socorro. Algumas ruas centrais e periféricas também estão em estado de calamidade. Quando o empréstimo foi aprovado, eram 125 metros quadrados de recape a serem executados. Agora são uns 200 mil metros quadrados, ou mais.

Em várias
esquinas da cidade estão assentadas placas, anunciando a realização de recape em várias vias públicas. Mostram o valor dos recursos federais investidos através do Ministério do Turismo, mas não citam os nomes das ruas beneficiadas.

Bem ali,

no início da Avenida Maria Jalles (rua 01), duas das placas estão colocadas na pracinha existente. É ruim porque a pracinha está em total abandono. Chega até ser cômico. Mas não favorece uma boa risada. (foto)

Apesar de
estar no cargo apenas por uma semana e ainda não ter se inteirado dos problemas da cidade, o prefeito Flá Prandi bem que poderia enviar uma equipe para limpar o valetão no final da Rua São Paulo. O prefeito anterior foi alertado sobre o problema, mas não deu atenção. Faz tempo há acúmulo de detritos naquele valetão e a água é mal cheirosa. (foto abaixo)

 
Levantamento
da Secretaria de Educação do Estado de SP aponta que, até setembro do ano passado, 358 estudantes travestis ou transexuais solicitaram o uso de nome social em suas escolas. O número é 51% superior ao do mesmo período em 2015, quando eram 182.

A adoção
de nome social é um direito garantido a alunos e servidores da rede estadual de ensino de São Paulo. Até o último período, 17 profissionais também solicitaram a inclusão da nomenclatura pelo gênero que se reconhecem. Isto evita muitos problemas.

Entre os 358
estudantes que já usam o nome social, 77% são mulheres travestis e transexuais e outros 23% são homens transexuais. A maioria está matriculada na Educação de Jovens e Adultos (66%) e outros 34% estão no Ensino Fundamental ou Médio. Separados por idade, 23% são menores de 18 anos. Bom que a legislação se faz presente.

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