FOLHAGERAL

Com a
eleição definida em Jales, para prefeito e vice-prefeito, os eleitores vão às urnas neste domingo (dia 02) para cumprir o rito democrático exigido pela lei, relativamente ao futuro poder executivo. O primeiro eleitor que registrar o voto válido na chapa única vai decidir o pleito sozinho. Matematicamente, os demais eleitores nada decidirão.

Do ponto
de vista eleitoral, os próximos quatro anos da gestão pública em Jales (2017 – 2020) será de responsabilidade apenas daquele primeiro eleitor a registrar o voto válido. Sejam quais forem as atitudes dos demais eleitores, eles estarão livres para aprovar ou desaprovar, elogiar ou criticar os executivos municipais.

É natural
o desabafo de muitos eleitores sobre a votação de amanhã por causa da candidatura única. Se ocorrer nas urnas, o que se fala nas rodinhas de conversa, não será uma tragédia. Mas estará aceso um sinal amarelo de atenção aos partidos e políticos de Jales.

Claro que
a candidatura única ao poder executivo não será uma sujeira democrática, caso a classe política local esteja de fato unida em favor do município e os futuros dirigentes da prefeitura cumpram suas obrigações com respeito à população. Esta é a maneira de legitimar democraticamente o resultado eleitoral.

Na aparência,
os candidatos a vereador em Jales estão mais tranqüilos, dentro da normalidade eleitoral. Porém, os que forem eleitos devem se preparar para compatibilizar as questões políticas vulgares com as crescentes exigências da comunidade. Nada de só cumprir tabela.

Se vivo
fosse, o deputado estadual Oswaldo Carvalho (MDB) estaria completando neste domingo, 02 de outubro, dia de eleição, 71 anos. Ele faleceu em 02 de maio de 1975.

Depois das
derrotas – em 2004 frente Humberto Parini (PT) e em 2012 frente Nice Mistilides (PTB) –, finalmente Flá Prandi (DEM) terá seu nome referendado nas urnas neste domingo (02 de outubro) para o cargo de prefeito. E automaticamente, do vice José Devanir Rodrigues (PMDB). São as voltas da vida. Com todo respeito, parece filme da sessão da tarde.

A senadora
Marta Suplicy deixou o PT em 2015, após 33 anos em suas fileiras, e ingressou no PMDB. Quis que todos acreditassem em sua mudança de pensamento em relação às ideologias que pregava. Votou pelo impeachment de Dilma Rousseff. Tudo por conveniência. Agora é candidata a prefeita da cidade de São Paulo.

Em queda
livre nas pesquisas de intenção de voto para o executivo paulistano, Marta Suplicy culpa a "agenda maldita" do presidente Michel Temer (PMDB). Ela ainda esperava contar com votos petistas, caso a candidatura do prefeito Fernando Haddad (PT) não deslanchasse. Mas está dando com os burros n´água.

A participação

da mulher brasileira na política tem aumentado cada ano. Em cumprimento ao que estabelece a legislação eleitoral, os partidos e coligações têm incentivado maior presença feminina, não apenas nos diretórios das agremiações, mas também como candidatas a cargos eletivos.

Por exemplo,
nestas Eleições Municipais de 2016, segundo dados oficiais anunciados nesta quarta-feira (28) pelo TSE, há 56 municípios em 17 estados com apenas mulheres candidatas ao cargo de prefeito. Isso mesmo, elas estão avançando.

A maior
candidatura feminina para vagas nas prefeituras está no Rio Grande do Norte. Lá, em oito municípios (Lucrécia, Frutuoso Gomes, Ouro Branco, Serra Caiada, Santa Cruz, São José do Campestre, São Vicente e Taboleiro Grande), apenas mulheres se candidataram ao cargo de prefeito.

As mulheres
paulistas também estão perdendo o medo da política e botando as manguinhas de fora. No estado de São Paulo, só elas concorrem a prefeitas em sete municípios: Alto Alegre, São João de Iracema, Barão de Antonina, Cássia dos Coqueiros, Magda, Nova Granada e Ocauçu. Os homens que se cuidem.

Desde ontem,
(dia 30), os amantes do rádio estão ouvindo seus programas prediletos à vontade. Sem os prejuízos para os tímpanos, causados pelas mensagens políticas repetitivas e cansativas, cheias de belas promessas que não podem ser cumpridas.

Os analistas
políticos, lá do botequim da vila, estão de acordo que estas eleições de 2016 são muito importantes porque dizem respeito diretamente aos interesses dos municípios. Embora o cenário político jalesense não seja inspirador, recomendam aos eleitores que não enterrem suas esperanças numa cova funda. Eles profetizam que o fim do mundo não será agora.

Os candidatos
das eleições municipais 2016 que concorrerem neste domingo (2) com o registro indeferido e que tenham ingressado com recurso não terão seus votos computados, salvo se houver decisão final pelo deferimento de seus registros. Isso significa que, mesmo que tenham recebido votação suficiente para serem eleitos, somente terão seus votos contabilizados e poderão ser diplomados se tiverem seus registros aprovados pela Justiça Eleitoral.

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