Uma história emocionante de superação, amor e solidariedade ao ser humano

Cidinha Iglesias: "Hoje não é mais assim e é para isso que estamos lá".



A história da ex-diretora de escola e atual presidente da Associação Voluntária de Combate ao Câncer (AVCC), Maria Aparecida Iglesias de Freitas, de 60 anos, mais conhecida como Cidinha, é daquelas que inspira qualquer um a levantar a cabeça e seguir em frente quando surge um problema.

Em 1992, após fazer exames de prevenção, ela descobriu que estava com um tumor em uma das mamas. "Na época, o Hospital de Câncer de Barretos já era referência no tratamento da doença. Fiz tudo na unidade da rua 20 [onde hoje funciona o Hospital São Judas Tadeu, unidade de cuidados paliativos e atenção ao idoso], no centro da cidade", contou.

Porém, 12 anos mais tarde, Cidinha recebeu a notícia mais temida pelos pacientes: o câncer havia voltado. "Voltei para o Hospital, agora na nova unidade adulta para a quimioterapia e resolvi fazer aulas de Yoga como ajuda psicológica. Uma amiga apareceu com a ideia de organizar um grupo de apoio para as mulheres que passam pelo tratamento da doença", disse.

Em 2005, nascia a AVCC de Jales (SP), com o objetivo de tirar o foco da doença da mente dos pacientes e cuidar do próximo para que o tratamento acontecesse da melhor forma possível. Mas oito anos depois, ela teve uma nova reincidência da doença e recebeu os cuidados necessários na unidade do Hospital no município.

"A AVCC veio para acolher a todos. Temos um centro de reabilitação para tratar linfedemas e auxiliamos as pacientes com sequelas e em tratamento. Muitas hoje são voluntárias da associação. Em 92, o câncer era estigmatizado. Hoje não é mais assim e é para isso que estamos lá. Somos uma equipe preparada para ajudar e aconselhar quem precisa", afirmou a atual presidente da entidade. (por Dara Freitas)

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