FOLHAGERAL

da redação


O município

de Jales – pela sua liderança em comércio, saúde, educação, cultura, serviços públicos, agricultura e outras atividades – é uma Sede Microrregional que congrega 23 municípios. Porém não aparece no novo Mapa Turístico do Estado de São Paulo, divulgado pelo Ministério do Turismo na última terça-feira (12).
Na Região Turística

Grandes Lagos (uma das 28 do Estado), o Mapa consta os municípios turísticos de Cardoso, Indiaporã, Mira Estrela, Ouroeste, Paulo de Faria, Riolândia e Votuporanga. E na Região Turística Entre Rios, os municípios de Santa Fé do Sul e Rubineia (ver página 5). Os gestores políticos e administrativos de Jales precisam se inteirar do assunto para instalar medidas de apoio aos visitantes no município e receber recursos oficiais.
Na terça-feira

(12 de julho), deveria ser a abertura dos envelopes das empresas participantes da licitação para execução das obras de recape e pavimentação asfáltica na cidade de Jales. Essas obras, se iniciadas neste mês de julho, dariam um fôlego oportuno ao pré-candidato Pedro Callado na sua cruzada eleitoral.
Porém, como

já se podia esperar, quatro recursos foram impetrados junto ao TCESP, na sexta-feira (8 de julho). Isso vai mesmo atrasar o início do tão desejado recape pela cidade e pode tirar o fôlego do pré-candidato tucano.
Os assessores

do prefeito Pedro Callado, algumas vezes, foram ao rádio para dizer à população que as contas da Prefeitura de Jales estavam em dia. Na segunda-feira (11 de junho), os vereadores Gilberto Alexandre de Moraes, Jesus Martins Batista, Rivail Rodrigues Júnior e Claudir Aranda da Silva aprovaram um pedido de informação ao prefeito Callado sobre uma eventual falta de pagamento a uma empresa jalesense.
Os parlamentares

alegam que a Prefeitura de Jales contratou a empresa Débora da Natividade Cardoso e Cia Ltda para execução de diversas obras licitadas. E há notícias de que existe um gordo crédito em favor da empresa, originado de obras já executadas. O prefeito Callado terá 15 dias úteis para responder aos vereadores após receber o oficio do Legislativo. Este é o tipo de burburinho político que pode virar um falatório em ano eleitoral.
Para complicar,

os vereadores dizem que o não pagamento dos débitos pela Prefeitura fez com que a empresa credora passasse por dificuldades, deixando seus funcionários sem recebimento de salários. Além disso, as empresas do município que forneceram materiais para a execução das obras ficaram sem receber pelos produtos fornecidos.
O próximo

prefeito de Jales terá que se esforçar para ser um exímio administrador. Assim poderá dar um bom motivo para ter ganhado a confiança do eleitorado. Com o fim das reeleições, os prefeitos terão uma única oportunidade de mostrar bons serviços. Não poderão fazer feio.
Por causa

da crise econômica, este ano o município de Jales não vai realizar a Feira do Agronegócio da Uva e do Mel. O secretário municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, Hilário Pupim, disse que a Feira ficará para a próxima a administração, com maior envolvimento do Legislativo e instalação de uma comissão para planejar o evento.
O prefeito

Pedro Callado (PSDB) deu esperanças ao vereador Nivaldo Batista de Oliveira (PSD), o popular Tiquinho. Após muita conversa, disse que Tiquinho poderia ser o seu vice, caso ele (Callado) se candidatasse à reeleição. Por inexperiência em política de bastidores (ou, ao contrário, por muita perspicácia), Tiquinho se deixou levar em "banho-maria". Na pior das hipóteses, ele tem cacife para retornar ao Legislativo.
Nos bastidores

da política jalesense, a semana foi quente com articulações e buscas de apoio entre os partidos. O vereador Tiquinho, presidente do PSD local e da Câmara Municipal, foi quem mais sofreu pressão por decidir fechar questão em torno da dupla Flá e Garça. Dizem que a pressão em cima de Tiquinho foi tamanha de causar zonzeira.
Alguém

muito ligado politicamente a Pedro Callado lamentava que o prefeito estivesse sozinho. Quer dizer, estava. Ele terá dado ouvidos aos interesses dos tucanos nos próximos quatro anos, aproximando-se do Partido Verde (PV) de Osvaldo Costa Júnior, o Bixiga, que já estaria se acertando como pré-vice de Callado, que agora corre atrás de outros partidos visando coligação. Tarefa dura. Os "videntes" lá do botequim da vila dizem que a maioria dos partidos locais vai estar coligada com os partidos dos pré-candidatos Flá e Garça.
A dificuldade

do PSDB de engrenar uma boa coligação se dá em virtude da ingenuidade política do tucano Callado. Ele acreditou na possibilidade de fazer uma ampla união de forças. Depois, manteve-se afastado do seu próprio partido, ouvindo pessoas que não destinaram votos na dupla Nice/Callado em 2012.
Aliás,

o PV em reunião, há poucos dias, havia decidido lançar candidatos próprios a prefeito, vice e vereadores. Entre os nomes Clóvis Viola, Osvaldo Junior e Riva Rodrigues sairia a dupla de candidatos ao Executivo. Parece que virou fumaça e fala-se num racha no PV. Clóvis Viola foi cogitado para vice de Callado, mas agora estaria sendo atropelado por Bixiga. Por seu lado, Riva Rodrigues está prestes a guardar seus planos para 2.020.
Lá no

botequim da vila, os "analistas" dizem que um partido pequeno, nanico mesmo, tinha oito pré- candidatos a vereadores dispostos a unir forças. Ouviram cantos de sereias e promessas, que levaram eles a desistirem. As verdades vão aparecer nas convenções que começam no dia 20.
Na região

a política se move. Em Urânia, oito partidos devem aprovar, em suas convenções, coligação com o pré-candidato Odair Bezerra Dias, o popular Fião. Em Mesópolis, o PSDB e PMDB devem se coligar para apoiar o pré-candidato Leandro Polarini à reeleição.
Na quarta-feira (13),

dirigentes do Cartório Eleitoral da Comarca se reuniram com presidentes de partidos de toda a região para explicações sobre regras eleitorais. A presidente do PTB jalesense, Nice Mistilides, esteve presente e comentou que seu partido deve lançar candidatos a vereador. Até agora, ninguém ousou falar em busca de apoio dos petebistas para o pleito de outubro.
Autoridades

competentes precisam tomar providências sobre pessoas desconhecidas, identificadas com nomes de instituições de outras cidades, que batem às portas das casas para pedir auxílio. Na quarta-feira, houve revoada dessas pessoas na cidade. Indagadas sobre quem elas eram e sobre a instituição a que pertenciam, não explicavam direito e diziam que era tudo para ajudar crianças de toda a região. Não cheira bem.

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