FOLHAGERAL

da redação


Lá no botequim


da vila, onde todos os assuntos são discutidos e analisados, os entendidos estão sustentando a opinião de que, desta vez, o PMDB e o PSDB jalesenses vão fechar uma dobradinha com chances de vencer no pleito municipal de outubro deste ano.

Políticos precisam


agir como bons navegadores, sempre atentos na direção em que sopram os ventos e fluem as águas. Assim podem manejar os controles e fazer o barco ganhar desempenho. A ruína política do PT aproxima os dois partidos: PMDB e PSDB. Sozinhos, eles não são fortes. Mas estão mostrando que, juntos, são capazes desafiar tempestades.

Os vereadores


ClaudirAranda da Silva, Gilberto Alexandre de Moraes, Jesus Martins Batista e Rivail Rodrigues Júnior querem saber, do prefeito Pedro Callado, quantas foram as nomeações e exonerações de ocupantes de cargos comissionados neste ano de 2016. E pedem o encaminhamento de nomes, salários e custo/economia mensal.

Eles levaram


em conta que o prefeito Pedro Callado tem justificado a falta de investimentos na recuperação do asfalto das vias públicas que se encontram em estado deplorável, com o corte de gastos financeiros, até mesmo em áreas absolutamente essenciais

Há quem possa


achar que os vereadores não têm o que fazer e ficam enchendo a paciência do prefeito, pedindo explicações disto e daquilo. Mas é responsabilidade dos vereadores. Quando vereadores não fazem marcação cerrada, prefeitos e assessores cometem erros graves e sobrecarregam as contas municipais. Isto já aconteceu em Jales.

Uma fonte


informou que houve um pedido, ao prefeito Callado, para recape da única rua não recapeada durante a pretérita administração petista no Bairro IV Centenário. Com alguma alteração no atual cronograma de recapeamento de ruas da cidade, será possível não perder a base asfáltica daquela via, cuja origem se deu no início da década 1970.

Entretanto,


um assessor do prefeito foi contrário à sugestão de recape. Ele disse que se deveria aguardar o momento em que houvesse recursos e que, segundo se espera, a referida rua receberá o seu recape ainda este ano, caso a parcela de 50% do empréstimo de R$ 8 milhões for liberada dentro dos próximos 60 dias.

A mídia


divulgou que o vereador Nivaldo Batista de Oliveira (DEM), o Tiquinho, presidente do Legislativo, estuda sair candidato a prefeito este ano e até terá convidado o PT para compor a chapa com o vice. Tiquinho foi prefeito por duas vezes, substituindo o titular Pedro Callado. Os analistas do botequim da vila dizem que Tiquinho foi mordido pela mosca azul. Ele é um bom empresário e um bom nome político.

A ocasião


na política jalesense não é de correria, mas não é de ficar parado. Ainda não é hora de os partidos políticos e os prováveis candidatos tomarem decisões sem volta. Mas já é hora de pensar um bom programa de governo, que não dependa de altos volumes de recursos e contemple necessidades e aspirações manifestadas pela população.

A administração


municipal devolveu a alguns dos seus funcionários as portarias que lhes foram cassadas pela ex-prefeita Nice Mistilides sob a alegação de que a folha de pagamento estava ultrapassando o limite permitido por lei. Tem gente que aproveitou para fazer média política com o fato. A devolução das portarias foi justa e a quem merece.

Informações


sobre os motivos da não realização de manutenção, limpeza e poda das árvores no pátio defronte ao prédio da estação da antiga FEPASA, é o que os vereadores desejam saber do prefeito Pedro Callado. Trata-se de um serviço público básico.

As árvores


da Avenida João Amadeu também precisam de poda. Os pedestres não conseguem andar pela ilha com o corpo ereto. É preciso andar abaixado para desviar dos galhos das árvores, que estão baixos. Está faltando uma coordenação sensível ao meio ambiente urbano e a qualidade de vida dos habitantes da cidade.

Como diz


a turma do botequim da vila: "Enquanto houver ar condicionado e carro com vidro fumê, quem vai querer sair ao sol e enxergar alguma coisa?". De fato, muitas cidades brasileiras são mal arborizadas e mal conservadas. Andar por suas ruas e olhar suas paisagens não proporciona satisfação. Mas, atenção, já tem cidade mudando esta situação.

A época


de políticos tradicionais na Prefeitura e na Câmara ainda não passou em Jales. Os eleitores já tentaram mudar, mas os políticos eleitos repetiram velhos hábitos. Agora o Ministério das Cidades vem sinalizando que vai fazer chover dinheiro só nas cidades onde o poder público estiver capacitado em gerar e operar projetos com excelência. Alô, candidatos!

Nesta segunda-feira,


9 de maio, o provedor da Santa Casa de Jales, José Devanir Rodrigues (Garça), recebe a imprensa para um café da manhã. A pauta não foi divulgada mas provavelmente além de assuntos do hospital, a política será sem dúvida, o recheio do encontro.

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