FOLHAGERAL

Com
a aproximação das eleições municipais, prováveis candidatos são citados pelos eleitores. Em Urânia, por exemplo, as conversas nas rodinhas dão conta que dois funcionários públicos – um municipal e outro federal – podem se enfrentar nas urnas. Por enquanto, são apenas conversas. Mas, atenção. Idéias podem amadurecer e virar realidade.
Os vereadores
Gilberto Alexandre de Moraes, Jesus Martins Batista, Luís Fernando Rosalino, Pérola Maria Fonseca Cardoso e Rivail Rodrigues Júnior querem informações do prefeito Pedro Callado sobre a execução do projeto de revitalização e urbanização do Bosque Municipal "Aristóphano Brasileiro de Souza".
De acordo
com os edis, o bosque municipal foi revitalizado e urbanizado com investimentos de consideráveis recursos públicos mas, apesar disso, está hoje em situação de abandono. De fato, o local não tem condições de ser frequentado pela população local. Menos ainda de ser atrativo a visitantes na cidade, como seria de esperar de um Bosque Municipal.
O presidente
da Câmara Municipal de Jales, Nivaldo Batista de Oliveira (Tiquinho), colocou seu nome como pré-candidato a prefeito pelo PSD. Não se deve esquecer: Tiquinho é um empresário vencedor. Tem condições de aglutinar forças para vencer desafios da eleição e da gestão municipal. Mas agora não é possível saber qual seja o seu real projeto político.
Os tucanos
Jorge Pegolo e Carlos Roberto Cardozo da Silva se exoneraram dos cargos de secretários municipais para concorrerem a vagas na Câmara Municipal. Na história política recente, o PSDB em Jales foi apoio e se tornou figura principal. Mas não acendeu o entusiasmo da população. Este é o primeiro problema dos seus candidatos.
O PPS
de Juliano de Matos recebeu os reforços – para o pleito deste ano – de Irineu de Carvalho, Ricardo Junqueira e Vanderley dos Santos (Delei). Este último deixa o DEM. O presidente do PPS, Juliano de Matos, disse que o seu partido está com uma lista de nomes excelentes para compor sua chapa. Ótimo. Vamos aguardar o plano de governo.
Na sessão
ordinária de segunda-feira (11), os vereadores vão apreciar (em primeira e única discussão) e votar o projeto de lei do Executivo, concedendo R$ 15.495,48 de subsídio mensal à concessionária dos serviços públicos de Transporte Coletivos no Município. O valor é uma espécie de ajuda de custa pelo transportes de idosos, deficiente, estudantes e outros.
O transporte
coletivo costuma ser visto como um problema que afeta a vida e a economia das pessoas nas grandes cidades. Não é bem assim. Em qualquer cidade, onde ele existe, o transporte coletivo de boa qualidade é bastante utilizado e respeitado pela população.
Circularam

boatos de que o pré-candidato Flá Prandi não disputaria o pleito municipal este ano em virtude de, no tempo hábil, não se desincompatibilizar do seu cargo de diretor regional do CDHU. Segundo fontes, sua desincompatibilização tem o prazo de quatro meses antes das eleições. Essas conversas fazem aumentar no meio político as dúvidas sobre a participação do DEM nas eleições com chapa própria.
O deputado
estadual Carlão Pignatari, o prefeito Junior Marão e o vereador Meidão Kanso – todos de Votuporanga – reiteraram ao Estado o pedido de instalação de um restaurante Bom Prato em sua cidade. Eles estiveram em audiência, nesta quarta-feira (06 abril), com o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro. A reivindicação é de autoria dos vereadores Meidão Kanso e Silvão Carvalho de Souza.
O Bom Prato
é um programa do governo estadual paulista com a finalidade de oferecer refeições de ótima qualidade e preços reduzidos à população. Criado em 2000 e hoje com 50 unidades, os restaurantes Bom Prato são um sucesso. O custo de cada refeição é de R$ 3,20. O governo paulista custeia R$ 2,20 e o consumidor paga R$ 1,00. No café da manhã, o preço é R$ 0,50. Alimentação saudável, nutritiva, balanceada e limpa.
Corre
à boca pequena, no mundo político, que a ex-prefeita Nice Mistilides pensa em colocar seu nome à disposição para eventual candidatura. Os analistas políticos, lá do botequim da vila, se mostraram dúbios se ela se enquadra ou não na Lei da Ficha Limpa. Candidatos com sentença judicial transitada em julgado ou com parecer desfavorável do Tribunal de Contas do Estado às suas contas e aprovado pela Câmara Municipal não podem disputar o pleito.
Cassada
em fevereiro de 2015 por supostas irregularidades em sua administração, Nice recorre junto aos tribunais em tentativas de reverter a situação. Não conseguiu ainda nenhuma decisão favorável, inclusive no TJSP mas pode se defender nos tribunais superiores. Tudo indica que ela chora pelo leite derramado. Na visão dos eleitores, ela não admite que agiu diferente das promessas feitas e não assume novas atitudes políticas perante a comunidade.
A indiferença
dos políticos às vozes da população é um erro que se repete com graves conseqüências. As pessoas se afundam em problemas não resolvidos pelos políticos. Desemprego, greves, inflação, violência e outros males estão por toda parte para comprovar. Da sua parte, os políticos se afundam em mares de incompetência. Em Brasília, os próprios políticos estão preocupados sem saber como e quando vão voltar a governar o país.

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