São Paulo é o destino mais competitivo do Brasil

 

Rio de Janeiro e Porto Alegre ocupam a segunda e terceira posições, de acordo com indicador de avaliação de desempenho do turismo


São Paulo está no topo do ranking dos destinos mais competitivos do país. De acordo com os resultados do Índice de Competitividade do Turismo Nacional 2015, divulgado nesta quarta-feira (9) pelo Ministério do Turismo, a capital paulista obteve a maior nota entre os 65 municípios avaliados em 13 indicadores de desempenho da atividade turística.“Os destinos brasileiros estão se estruturando para receber cada vez melhor os turistas. Nosso papel é apoiar os estados e municípios a se tornarem cada vez mais competitivos, investindo em promoção e infraestrutura turística”, afirmou o ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves.

O Rio de Janeiro e Porto Alegre, segundo e terceiro colocados no ranking, se uniram este ano à capital paulista no mais alto nível de desenvolvimento da atividade turística no país. Este grupo reúne os destinos que se destacaram na avaliação de indicadores como infraestrutura geral; condições de acesso; oferta de serviços e equipamento turísticos; atrativos; aspectos sociais, culturais e ambientais, entre outros.

Curitiba e Belo Horizonte, nesta ordem, completam a lista dos cinco destinos mais competitivos do país nesta sétima edição do Índice de Competitividade. O indicador foi desenvolvido pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas (FGV) para acompanhar a evolução do turismo em 27 capitais e 38 municípios com potencial turístico.

São Paulo – O resultado da capital paulista, nota 83,2, é superior às médias alcançadas pelo Brasil e também pelo conjunto das capitais.  Além de estar no topo do ranking geral de competitividade no turismo, a cidade foi a primeira também em condições de acesso, oferta de serviços e equipamentos turísticos; monitoramento da atividade turística e economia local. O desempenho da cidade nesses indicadores considerou, segundo o estudo, a oferta de opções de lazer e entretenimento e de equipamentos de hospedagem e alimentação. A qualidade no atendimento, com destaque para o setor de bares e restaurantes, também influenciou a nota da cidade. Além disso, o Observatório de Turismo da cidade de São Paulo é apontado como referência nacional e importante instrumento de monitoramento da atividade turística no destino.

Rio de Janeiro – Segundo destino mais competitivo do país, o Rio de Janeiro destaca-se, de acordo com o estudo, pelos atrativos naturais e culturais, realização de eventos que motivam grandes fluxos turísticos e a diversificada oferta de equipamentos, serviços, lazer e entretenimento.  A infraestrutura e a condição de sede de grandes eventos de repercussão dentro e fora do Brasil, como a Olimpíada de 2016, também influenciaram os resultados da cidade, que alcançou o primeiro lugar em capacidade empresarial.

Porto Alegre – Terceiro destino mais competitivo do país e o primeiro no indicador Marketing e Promoção do Destino, a capital gaúcha destacou-se pelo “forte posicionamento” em segmentos diversos como o turismo Criativo e o de Saúde, com repercussão doméstica e internacional.

O planejamento de marketing estratégico, a realização de estudos e pesquisas e a presença de instituições de ensino que oferecem cursos regulares de turismo são diferenciais que levaram a cidade a uma posição de destaque no índice do MTur.

Curitiba – O 4º destino mais competitivo do país á também o líder em infraestrutura geral; na condução de políticas públicas voltadas para o turismo e em aspectos ambientais, entre 65 destinos monitorados pelo Ministério do Turismo. O bom desempenho nesses indicadores está relacionado à qualidade do sistema de transportes urbanos, com destaque para os serviços de táxis, às ações promocionais do destino e também à organização do Plano Municipal de Turismo.

Belo Horizonte – A capital de Minas Gerais se destacou entre os destinos de maior nível de desenvolvimento do país, ficando em 5º lugar no ranking da competitividade. Contribuíram para essa performance o trabalho de elaboração de roteiros regionais de turismo religioso e cultural, a existência de planejamento de marketing “bem elaborado”, além da realização de estudos e pesquisas pelo Observatório de Turismo.

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