FOLHAGERAL, da redação

Nesta terça-feira,
(29 de setembro), foi publicada no site do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) outra decisão desfavorável à ex-prefeita Nice Mistilides.
A 3ª Câmara de
Direito Público, por unanimidade, não conheceu do recurso impetrado por ela, Nice Mistilides, contra o presidente da CEI que originou a cassação do seu mandato – André Ricardo Viotto (Macetão) – e o presidente da Câmara Municipal – Nivaldo Batista de Oliveira (Tiquinho) –. Decisão tomada em sessão realizada no dia 22 de setembro.
Depois de
fazer várias tentativas junto ao Tribunal de Justiça, Nice não teve vantagem em nenhuma. Nesta quinta-feira (1º de outubro), os Autos do recurso negado pela 7ª Câmara de Direito Público foram remetidos para Processamento de Recursos aos Tribunais Superiores.
Tudo certo
que alguém use os processos jurídicos oferecidos pela democracia para reivindicar direitos, como faz a ex-prefeita Nice. Mas ela repete o vício político de apego visceral ao cargo. Se ela volte a ser empossada no cargo de prefeita, agora em condições políticas precárias, nem dá para imaginar o tamanho do desastre e suas péssimas consequências.
Existem políticos
vidrados em cargos do poder executivo (Presidente, Governador e Prefeito). Fernando Collor perdeu o cargo de Presidente, ficou afastado da política e hoje ostenta um cargo de Senador, claro, no poder legislativo.
Nos municípios,
muitas pessoas de boa formação moral e cultural poderiam dar excelentes contribuições no legislativo, ocupando o cargo de Vereador para semear idéias, estimular atividades e defender projetos de interesse das comunidades.
O ex-vereador
Rivelino Rodrigues – que todos pensavam que se filiaria ao PSB – deixou o PMDB para fortalecer o Partido Verde (PV) comandado pelo empresário Osvaldo Costa JR, o Bixiga, pelo qual poderá disputar a cadeira do Executivo. Foi vereador antes de querer ser prefeito. E o PV pode render uma boa campanha.
É trabalho
primordial do parlamentar fiscalizar se as leis, os convênios e outros assuntos pertinentes à administração pública estão sendo cumpridos. Caberia bem uma investigação rigorosa – não um simples requerimento – sobre o porquê daquela quadra, que deveria ser construída na Cohab do Jardim Arapuã mas ainda não deu os ares de sua graça.
Pré-candidatos
em toda a região se movimentam para o pleito de 2016, apostando no desgaste político e administrativo dos atuais prefeitos por causa da crise vigente. Segundo avaliam, só por volta de 2017 as dificuldades vão se acalmar.
Enquanto
os pré-candidatos seguem acreditando nessa teoria, os atuais detentores do poder executivo se preocupam com a falta de recursos financeiros para investir em infraestrutura.
Em Jales,
o Secretário Municipal de Finanças disse, esta semana, que o orçamento para 2016 enviado ao Legislativo está mais torcido e enxugado que pano de chão. A coisa tá feia. Ele deixou claro que, se não houver repasses estaduais ou federais, a Prefeitura não terá como realizar pavimentação e recape asfáltico, e investir em infraestrutura com recursos próprios.
Em pleno
ano eleitoral, quando a política recomenda que muitas obras sejam executadas para mostrar serviço à população, muitos brasileiros vão ter que aceitar administrações apáticas.
O corregedor-geral
da Justiça paulista, desembargador Hamilton Elliot Akel, esteve em Jales na quinta-feira (24 de setembro) para visita correicional no Fórum da Comarca de Jales. Reuniu-se com funcionários e magistrados. No Fórum, recebeu o título de "Cidadão Jalesense", outorgado pela Câmara Municipal de Jales, por relevantes serviços prestados, inclusive na conquista da 5ª Vara Judicial recentemente instalada na Comarca.
O desembargador
Elliot Akel recebeu algumas reivindicações, entre elas o pedido de advogados de Jales para ampliação do quadro de funcionários da Vara do Juizado. Ele explicou que a demanda é de competência da Presidência e que repassaria o pedido. Lembrou a restrição orçamentária pela qual passa o Judiciário, que hoje dificulta a nomeação de servidores.
O vereador
Fagner Amado Pelarini, o popular Nenê do Pet Shop, apresentou na sessão de segunda-feira (28 de setembro) um requerimento ao prefeito Pedro Callado, solicitando informação sobre a possibilidade de ser implantado o sistema de sinal de alerta em amarelo nos semáforos da cidade, como é permitido durante as madrugadas.
Segundo
o vereador Nenê, os semáforos do trânsito de Jales permanecem inalterados em seu funcionamento durante as madrugadas. Isto obriga os condutores a pararem seus veículos durante o tempo que os semáforos exigem, mesmo com as ruas vazias.
Muitos
centros urbanos adotam o sinal de alerta em amarelo nos cruzamentos de vias, nas madrugadas. Isto evita paradas desnecessárias e libera o fluxo dos veículos, inclusive evitando a exposição de veículos e pessoas a perigos em ruas desertas. Ótima ideia, vereador!
As conversas,
esta semana, da parte dos analistas políticos no botequim da vila, foram de que o PMDB de Garça pode fechar uma coligação com o PSDB de Pedro Callado. No pleito de 2012, os dois partidos ficaram sem representantes no parlamento municipal. Acreditaram na força política dos seus eleitores, mas faltaram votos, ou uma boa coligação, para elegerem seus vereadores.
Sem recursos
para distribuir aos prefeitos e obras para inaugurar, deputados federais e estaduais estão desparecidos da urbe. Aparece um aqui ou acolá e leva ofício do prefeito solicitando verba para investimento. Pelo menos podiam dar ar da graça para a satisfação de seus eleitores.

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