Após cortes de Dilma em programas sociais, Paulinho da Força diz que equipe econômica do Governo só faz figuração

O presidente nacional do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), considera que o corte de verbas de pelo menos sete Programas Sociais do Governo da presidente Dilma Rousseff é a prova irreversível que o país passa pela pior recessão dos últimos anos. "É óbvio e notório que Dilma não soube gerenciar as próprias contas e que cerceou a equipe econômica que, até agora, apenas serviu para fazer figuração em seu governo", observa Paulinho.

O parlamentar ainda lembra que mesmo com a situação cambaleante, Dilma utilizava esses mesmos Programas como vitrine para suas promessas há menos de um ano, nas eleições de 2014. "Se nas últimas eleições ela não imaginava esses cortes, isso mostra ingerência e incompetência como gestora. É enganar o eleitor que foi fisgado todos esses anos pelo PT por meio desses programas. Agora, os dependentes de projetos mais delicados, como o Farmácia Popular ou Fies, ficam desamparados, à mercê das manobras surreais que Dilma tem feito para se manter no cargo", afirma.

Na última semana, o Governo alegou a necessidade de fazer cortes em programas sociais por conta dos ajustes fiscais. Somente em dois deles (Pronatec e Aquisição de Alimentos) os gastos previstos no orçamento de 2016 caíram R$ 2,487 bilhões em relação à previsão de despesas deste ano. O Farmácia Popular receberá corte de R$ 578 milhões para subsídios na compra de medicamentos vendidos na rede conveniada. Mesmo Dilma afirmando que a área social seria poupada, já autorizou cortes no setor.

Programas como o Minha Casa Melhor - de aquisição de móveis e eletrodomésticos - tiveram suas contratações suspensas em fevereiro deste ano. O Água para Todos teve uma queda de R$ 550 milhões, se comparado ao orçamento do ano passado.
 

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