FOLHAGERAL

da redação

Na segunda-feira

será lido no expediente da Câmara Municipal de Jales o parecer desfavorável do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) às contas de 2012 do então prefeito Humberto Parini e de seu vice-prefeito Clóvis Viola.

Se os
vereadores leram e analisaram – com olhos técnicos e não políticos – o relatório que apontou as irregularidades cometidas pela administração municipal, vão votar pela aprovação do Parecer do TCESP. Ou seja, concordarão que houve irregularidades.

Palavras
do prefeito Pedro Callado, quando da visita dos técnicos da Codasp a Jales no dia 30 de junho (terça-feira). "A união de esforços deu resultado. Na semana passada, juntamente com o Garça e o Clóvis Viola, estivemos na Secretaria da Agricultura, onde fomos recebidos pelo secretário Arnaldo Jardim (PPS) para solicitar a recuperação das estradas municipais. De imediato, o secretário nos atendeu. Os técnicos da Codasp já vieram a Jales e efetuaram os levantamentos".

Neste
15 de setembro (terça-feira), quando da assinatura do convênio sobre as estradas, no Palácio dos Bandeirantes, não se viu José Devanir Rodrigues (Garça) nem Clóvis Viola. Nas fotos que registraram a cerimônia, se deu bem o motorista do veículo oficial do Gabinete do Poder Executivo, aparecendo ao lado do prefeito Callado. Quando da visita ao secretário Arnaldo Jardim, Clóvis Viola pertencia ao PPS.

Aliás
quem deveria estar presente ao evento nada mais nada menos que o secretário municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, já que a assinatura do convênio é de seu setor.

Na sessão
ordinária da segunda-feira (14 de setembro), os vereadores jalesenses rejeitaram por unanimidade o pedido de instauração de Comissão Processante, protocolado pelo servidor municipal aposentado Lauro Gonçalves Leite de Figueiredo, conhecido por Matogrosso.

Ele solicitava
que o Legislativo apurasse uma eventual infração político-administrativa, supostamente praticada pelo prefeito Pedro Callado, que teria se omitido na determinação dos trabalhos de processo de uma sindicância aberta no Executivo para investigar denúncia contra um servidor público municipal, também protocolada junto ao Executivo por Matogrosso.

Os vereadores
justificaram os votos contrários à aceitação do pedido, baseados principalmente no conteúdo de respostas prestadas pelo Executivo, a requerimentos do Legislativo, afirmando que a sindicância está em andamento no Executivo. Além disso, a Câmara poderá tomar providências futuras, notadamente se o desfecho do caso exigir.

Bem
fizeram os vereadores, ao rejeitarem a tal representação do cidadão, pois há coisas bem mais importantes a serem feitas no município, do que aberturas de CEI, CPI, CP e assim por diante, gastando dinheiro dos contribuintes para atender picuinhas.

De tantos
comentários, não só os correligionários – mas também até os adversários da ex-prefeita Nice Mistilides – estão começando a passar da desconfiança para a certeza de que a cassação da ex-prefeita foi um ato mais político que administrativo. Por isso, também na política, cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém.

Dia 15
de novembro, o PMDB realizará sua convenção partidária de nível nacional. Nela o partido vai decidir se vai ter candidato próprio na disputa presidencial de 2018 e se, por isso, vai lançar candidatos próprios nas eleições municipais de 2016 pelo país a fora, visando o fortalecimento da sigla.

Decisão
deste 15 de setembro (terça-feira). A 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo reformou sentença e absolveu a ex-prefeita petista de São Paulo, Marta Suplicy, da acusação de improbidade administrativa.

De acordo
com a denúncia do Ministério Público, em 2002 Marta contratou – sem licitação – a ONG Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual (GTPOS) para desenvolver ações sobre planejamento familiar, métodos contraceptivos e sexualidade nas regiões de Cidade Ademar e Cidade Tiradentes, na zona sul e na zona leste de São Paulo.

A ex-prefeita
Marta Suplicy agora também é ex-petista. Após 33 anos no PT, este ano ela saiu fechando a porta com força. No PT, seu prestígio caiu com a ascensão de Dilma Roussef. Hoje, filiada ao PMDB, é um nome forte como pré-candidata a prefeita da capital paulista.

Membros
da diretoria da Associação de Apoio à Criança e ao Adolescente de Jales (AACAJ), Leandro José Rodolfo Brandini, Weber K. Kitayama, Eurides Berlocassi e Aislan de Queiroga Trigo (este do departamento jurídico) estiveram reunidos com o prefeito Pedro Callado. Eles propuseram o restabelecimento da Guarda Mirim em Jales.

Para convencer
o alcaide, eles alegaram que o projeto é de "caráter social e visa inserir os jovens no mercado de trabalho". Fato real, a Guarda Mirim já teve seus áureos tempos. Hoje a meninada se liga muito às oportunidades de desenvolvimento criativo.

O Plenário
do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em sessão de 16 de julho de 2014, pelo voto de conselheiros, preliminarmente conheceu do recurso ordinário interposto pelo ex-prefeito Humberto Parini contra a Segunda Câmara, que julgou irregulares o termo de parceria e o termo aditivo, bem como ilegais as despesas decorrentes, entre a Prefeitura Municipal de Jales e a Associação dos Deficientes Físicos da Região de Jales – ADERJ (OSCIP) –, objetivando a administração, coordenação e operacionalização do Programa Saúde da Família (PSF), do Programa Agente Comunitário de Saúde (PACS-Rural), Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) e de Serviços de Psicologia, Fonoaudiologia e Fisioterapia, e, quanto ao mérito, negar-lhe provimento. Decisão com Trânsito em Julgado em 02/09/2014

Os vereadores
Gilberto Alexandre, Jesus Martins, Luís Rosalino, Pérola Cardoso e Rivail Júnior tiveram aprovado o requerimento ao prefeito Callado, no qual indagam porque obras estão paralisadas no município e citaram a creche no jardim Maria Silveira, cuja obra parou na administração do então prefeito Parini e não teve continuidade, mesmo a ex-prefeita Nice tendo ido e Brasília conversar sobre o assunto e dizer que estava tudo certo. Não adianta, depois da resposta do Executivo, os parlamentares se calarem, quietos.

Comentários