Todos os municípios do Brasil que aderiram ao Movimento Nacional promoveram na manhã de segunda-feira, 29/07, o chamado de Dia D da Saúde Municipal. A Santa Casa de Jales participou deste movimento e mobilizou gestores e colaboradores do hospital, membros da mesa administrativa, imprensa, autoridades, assessores parlamentares, em prol ao ‘Acesso à saúde – Meu direito é um dever do governo’.
No estado de São Paulo, cerca de 50 entidades realizaram algum tipo de ação, cujo objetivo foi conscientizar e mobilizar a sociedade para garantir que medidas urgentes sejam tomadas em prol da saúde. A ação marca o início do movimento que irá percorrer pelos Estados e a paralização geral em Brasília, marcada para o dia oito de agosto.
Durante a mobilização, o provedor José Pedro Venturini, enalteceu a insatisfação e o descaso do governo com o SUS. "A nossa Santa Casa atende cerca 72% pacientes SUS, e recebemos apenas 40% do que gastamos no atendimento do paciente. Já atendimentos particulares e convênios representam 28% dos pacientes, que correspondem a 43% do nosso faturamento, porquanto, são eles que acabam subfinanciando parte do Sistema Único de Saúde".
Foram apresentados pelo administrador hospitalar, Valdenis Neves, dados relativoss a atendimento, orçamentos, resultado econômico, consequências, crise por falta de repasses, e a situação da Santa Casa de Jales, referente ao Sistema Único de Saúde.
"O nosso hospital é privilegiado, as nossas contas estão rigorosamente em dia, o que queremos é fazer um alerta ao governo, pois falta reconhecimento do trabalho que a Santa Casa vem prestando a comunidade. Entendo que fomos punidos, não sendo reclassificados por não ter termos dividas", finalizou José Pedro.
De acordo com o presidente da Femigo, Sindicatos e Federações de Goiás, José Roldão Gonçalves, o endividamento das cercas de 2.100 Santas Casas, chegam a R$ 17 bilhões, no país. Em Jales, o déficit operacional pode passar de R$ 2 milhões este ano, caso não houver aporte de recursos por parte do Governo Federal.
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