FOLHAGERAL, da redação

O novo governo do município de Jales está instalado. Agora é definitivo, não tem mais volta. O prefeito e sua equipe são conhecidos nominalmente. O tempo de trabalho deles também está definido: dois anos. Como numa maratona, não há tempo a perder. Quem está a fim de adrenalina política, que tal discutir o "impeachment" de Dilma?

A prefeitura de Jales não tem condições de ter no governo um elenco de craques, como têm os clubes da Liga dos Campeões do futebol europeu. Nem pensar, fazer comparação com os ricos Manchester United, Real Madrid e Barcelona. Mas precisa melhorar, começando por se desvencilhar das dívidas que sugam boa parte das receitas ralo abaixo.

Antes de elogiar ou criticar a equipe do prefeito, o povo deve ficar de olho vivo em duas questões. A equipe vai estar unida para trabalhar ou para politicar? A equipe vai ter um programa de trabalho mínimo, focado em resultado? A situação da prefeitura não permite sonhar alto. Mas é dever do povo cobrar o pouco que vale muito.

Com razão, o povo quer uma prefeitura que transforme recursos públicos em benefícios públicos. Porém, que não se enganem o prefeito, sua equipe e seus funcionários. A prioridade, agora, é cuidar melhor da prefeitura. Se a prefeitura, num futuro próximo, estiver mais aliviada das dívidas e mais organizada, vai ter muito mais poder de fogo.

Houve um tempo em que crescimento era sinônimo de progresso. Hoje, crescimento é crescimento. Progresso é melhoria de qualidade. Em todo o mundo, cidades lutam pelo progresso. Investem em cultura, mobilidade urbana, reciclagem, energia solar, economia de água, proteção ambiental, agricultura orgânica. Isto acontece também no Brasil.

Não importa o tamanho nem a localização da cidade. O povo está aprendendo a reivindicar a concretização das suas aspirações de progresso. A televisão e a internet são decisivas. Nelas, o povo fica sabendo o que está acontecendo no mundo. Ninguém mais é bobo, ninguém mais quer ficar para trás. Os políticos têm que entender isto.

Os políticos locais (prefeitos e vereadores), acompanhados dos funcionários públicos, devem rever a sua importância no progresso das cidades. Seus trabalhos rendem mais proveito direto às comunidades. A gestão pública local não está em decadência. Ela precisa melhorar e se modernizar para cumprir o seu papel no progresso das cidades.

O progresso inclui mais do que exclui. O GPS mostra e democratiza todos os espaços. Bons empreendimentos são inaugurados por toda parte. Na região de Jales, todas as cidades têm qualidades aptas ao desenvolvimento. As práticas políticas fincadas em promessas populistas não funcionam mais. Elas precisam ser mudadas.

Até 28 de fevereiro, o governo do Estado repassou ao município de Jales a importância de R$ 4.486.1136,17 referente ao IPVA, sendo em janeiro um repasse de R$ 1.327.611,63 e em fevereiro o valor de R$ 3.148.524,54.

Esse valor, se o prefeito Callado não utilizou para quitar restos a pagar (contas pendentes), dá para fazer uns bons m2 de recape asfáltico nas vias urbanas. Mas pelo andar da carruagem, as dívidas precisarão ser quitadas para a administração municipal ter um fôlego no caixa e não ver a ameaça no atraso de pagamento do funcionalismo.

O prefeito Callado começou bem seu meio mandato com o deputado federal Fausto Pinatto a seu pedido apresentar emenda de R$ 1 milhão para a Santa Casa e participar da reivindicação da 5ª Vara para o Fórum da Comarca de Jales que eastaria decidida desde o ano passado. Só faltava uma pressãozinha Duas boas notícias que estão na boca do povo.

Só que, uma notícia não muito boa é que será preciso uns R$ 15 milhões para dar o pontapé inicial do recape das vias públicas (e nem todas) da cidade e. por enquanto, a população que aguarda essa boa notícia ainda não começou a chiar.

Ela acredita que os deputados Rodrigo Garcia (DEM) e Analice Fernandes (PSDB), os dois mais votados no município e da base de apoio do governo Alckmin juntamente com outros parlamentares amigos de Jales, vão conseguir os recursos necessários. Aliás, Analice teve apoio irrestrito do prefeito Callado.

O vereador André Ricardo Viotto, popular Macetão, foi ouvido nesta quinta-feira, pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar no que diz respeito a divulgação de gravação de conversa entre ele e o ex-secretário municipal Aldo José Nunes de Sá. A Comissão tem até quarta-feira, 18 de março para entrega do parecer.

Nos bastidores da política a análise é de que a única alternativa de Macetão para não ter o mandato cassado é a renúncia. O problema do vereador é a falácia, pois diz que acredita em quatro votos a seu favor no plenário.

O Departamento de Fiscalização do Município de Jales precisa tomar uma posição rigorosa. Existe uma determinação que é proibido promover propaganda no perímetro central da cidade por meio de veículos ambulantes a não ser de caráter social. Estão abusando. Será que a cidade vai virar de novo terra de ninguém

Os vereadores Gilberto, Jesus, Rosalino, Pérola e Rivail apresentaram na sessão de segunda-feira, 9 de março, requerimento ao Executivo pedindo informações sobre a limpeza de lotes urbanos promovida por empresa terceirizada contratada pela Prefeitura, sobre as taxas cobradas e valores arrecadados, bem como sobre verbas pagas à empresa para a limpeza de lotes e quantidade de lotes correspondentes.

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