Uma era em crise... uma cidade feliz, por Flávio Carvalho

 
Com o advento da Segunda Grande Guerra, o mundo conheceu o Nazismo e a monstruosa figura de Adolf Hitler. A bomba atômica e o extermínio de milhões de judeus.
Depois tivemos a guerra do Vietnã, o Aparthaid na África, a guerra do Golfo, Sadam Hussein e Bin Laden, e o fatídico 11 de setembro, o caos nos Estados Unidos.
A natureza mostrou sua força com o Tsunami na Ásia, e agora o furacão Katrina, que devastou o sul dos Estados Unidos. A camada de Ozônio, o superaquecimento do planeta, o derretimento das geleiras, o fenômeno El Nino. Não nos esqueçamos da AIDS, do eterno conflito entre Israel e
Palestina, Árabes e Judeus, católicos contra protestantes na Irlanda. O constante aumento de impostos, a corrupção que não se acaba, as antigas feridas que ainda magoam portugueses e espanhóis, forte rivalidade entre brasileiros e argentinos. Os constantes ataques terroristas, que dizimam milhares de vidas, etc, etc...
Poderíamos ficar aqui horas somente narrando as "desgraças" da Era moderna, são tantas que já estamos nos acostumando, estamos perdendo o nojo, o asco que tínhamos pela violência, pela injustiça e pelo pecado.
Me assusta crer que no futuro a violência será nossa companheira inseparável, já não nos
assustando, isto é realmente assustador. Estamos mesmo vivendo uma Era em crise, jamais houve tanta desigualdade, violência e desapego a bondade e a caridade. Estamos cada vez nos afastando de nossos irmãos, estamos cada vez mais longe de uma religiosidade saudável. O mundo está em crise.
Mas todos os dias em nossas cidades do interior de São Paulo nascem várias crianças, ainda se pode ouvir o cantar de um rouxinol. Hollywood continua a produzir filmes fantásticos, que podemos conferir em nossos cinemas, ou através de dvds, ainda podemos tomar sorvete numa noite quente de verão.
As crianças podem ir aos clube sozinhas, jogar futebol. Podemos pescar em nossos rios nos finais de semana. Podemos comer um lanche no carrinho da esquina no final da noite. Podemos ir nas nossas festas e exposições, podemos brincar o carnaval nas ruas. Podemos comer um pastel ou pamonha nas feiras dos bairros.
Podemos fazer uma visita aos asilos, ajudar as APAES, ir na igreja aos domingos, tomar um passe no Centro Espírita, ou ouvir os ensinamentos de um "Preto Velho" no terreiro. Podemos ir as festas juninas.Podemos ir na praça central, reclamar dos políticos e da inflação, falar mal da vida alheia, pois conhecemos a todos em nossas pequenas cidades. Podemos brigar com os parentes, para depois fazer as pazes nas festas de final de ano. Podemos ler os jornais no final de semana. O mundo está em crise, temos certeza disto, mas só agora estou tendo a certeza de que nossas cidades do interior são lugares onde podemos ainda sermos felizes, a pesar da felicidade estar em cada um de nós, independendo do lugar. Mas com certeza se pode ser feliz em nossas cidades.
Se você não é, algo está errado com você. O seu descontentamento não tem nada a ver com o local. O problema está no seu coração, na sua mente. E como disse "outro": "trate de beijar mais na boca e ser feliz".
Ajude a fazer de nossas cidades um lugar cada vez mais feliz, para tal basta que você seja
mais feliz.
FELICIDADE JÁ!

Flávio Rodrigo Masson Carvalho
equilibriumtc@hotmail.com

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