FolhaGeral, da redação

Este ano
o Tesouro Municipal deve receber repasse em torno de R$ 8 milhões do IPVA, o que dará para realizar obras, principalmente recape pelas vias públicas da cidade que estão pior que o solo lunar de tanto buraco. Pelo menos é o que espera a população contribuinte para com os impostos no município, neste ano de 2015.
A calçada
ecológica construida na avenida Francisco Jalles no trecho entre a rua seis e a avenida João Amadeu precisa passar por uma reforma urgente, segundo os paisagistas. Construída na administração de Humberto Parini (2004/2012), para embelezar aquele trecho, a "obra de arte" está uma ruína. Aliás, aqueles quiosques na ilha central da avenida, estão se deteriorando.Ninguém vê?
Alguns
setores pregam que Jales é "Centro de Região". Politicamente Jales não tem como aglutinar as principais decisões regionais com Santa Fé do Sul reelegendo Itamar Borges deputado estadual para representa-la na Assembleia Legislativa do Estado e contar ainda com o deputado federal Edinho Araújo (teve uma votação irrisória em Jales) e agora ministro da Secretaria dos Portos subordinado diretamente à Presidência da República.
Fernandópolis
não contará com o secretário estadual Julio Semeghini no governo do estado mas continuará tendo influência junto ao Palácio dos Bandeirante, e a cidade terá representante no Congresso Nacional com Raul Pinatto eleito deputado federal.
O município
de Urânia - não quer dizer que conquistará tudo o que desejar - mas coloca-o degraus à frente de Jales com a indicação de um filho ilustre, Benedito Braga, como secretário de estado de Saneamento e Recursos Hídricos, numa escolha pessoal do governador Alckmin.
Votuporanga
reelegeu seu deputado estadual Carlão Pignatari e emplacou João Dado - não reeleito deputado federal - na Secretaria de Estado de Emprego e Relações do Trabalho.
Para não
ficar dependendo de - como diz o dito popular - dos outros, Jales precisa a partir deste ano rever não um mas vários conceitos e valores que precisam mudar em relação à pregação de seu poderio político e econômico.
Vender
a imagem de Jales e mostrar o que a cidade tem é preciso ir a campo, como se diz, e o que ela pode oferecer e atrair mais e mais visitantes e empresas, uma vez que a cidade, ou melhor, o município, não pode viver em função apenas das imagens do AME e do Hospital de Câncer que são suas principais vitrines no momento. A semana que antecedeu e a do Natal o comércio jalesense "ferveu", abrindo sorriso nos rostos dos empresários, mas será que não foi só utopia de momento?.
A cidade
experimenta hoje uma expansão urbana com vários loteamentos uns com total infraestrutura e outros se preparando para esse fim. Isso não quer dizer que o município cresce econômico e financeiramente. Grande parte dos recursos desses investimentos flutuam.
Nos últimos
dois anos Jales se degradou na área ambiental não conseguindo ficar entre os melhores no Programa Município Verde Azul do Governo do Estado que facilita a conquista de recursos para investimentos no setor. Lamentável.
Jales precisa
criar e estabelecer metas Tanto as instituições como os partidos políticos representativos precisam se unir em busca de alternativas ou soluções para melhorias objetivando o crescimento econômico e financeiro do município. Enquanto persistir o "culto à personalidade" e a tese do quanto pior melhor, Jales perderá espaço em todos os sentidos.
O estádio
municipal precisa vir abaixo para abrir aquele setor para o desenvolvimento. Dentro da área do estádio foi instalada uma academia para deficientes físicos e está em construção um PSF. Por isso não se justifica mais aquele "elefante branco" continuar ali e a prefeitura gastando – não muito – mas gastando dinheiro dos impostos com a sua manutenção. É só preciso vontade política e coragem.
A praça
Dr Euplhy Jalles necessita passar por uma ampla reforma para ser o cartão postal da cidade e não se transformar em "feira de negócios", e, se criando um lugar específico para eventos. "Não a dinheiro", vão dizer. Mas também não fazem projetos para apresentá-los aos órgãos competentes a fim de atrair os recursos.
Como
acontece ali na avenida Lourival de Souza, onde existe uma passagem interligando-a com a rua que da acesso aos bairros residenciais. Considerada pela população daquele setor como perigosa e asfalto todo esburacado. Dizem que fizeram um pedido via ofício junto a um deputado para liberação de R$ 300 mil mas não apresentaram um projeto expondo como deve ser a obra.
Politicamente
o município está sem um líder com visão, conhecimento em gestão pública que possa com audácia e coragem devolver ao município o que ele foi até os primeiros anos de 1990.
Na
quarta-feira, por volta das 15 horas, a prefeita Nice Mistilides passou por uma "saia justa" quando o carro oficial que dirigia apresentou problemas. O jeito foi apelar para terceiros para colocar o veículo em funcionamento. O fato ocorreu na avenida Arapuã próximo ao posto BR. Não é só com o cidadão comum que isso acontece.

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