Cinco municípios da região de Jales recebem kit cinema do Estado

Embora o Estado de São Paulo tenha o maior mercado de exibição cinematográfica do País, para muitos paulistas o prazer de assistir a um filme na tela grande é simplesmente impossível, em função da ausência de salas de cinema em várias cidades.
Com o objetivo de ampliar o acesso à Sétima Arte para um número maior de cidadãos, o governador Geraldo Alckmin formalizou nesta quarta-feira, 16 de abril, a doação de cinco kits de projeção para municípios da região de Jales
"Hoje é um dia muito feliz, pois temos como parceiros as prefeituras, os assentados e os quilombolas. E também porque estamos descentralizando a cultura, levando-a a todo nosso Estado, ao encontro das pessoas, dos municípios e da área rural", disse o governador Alckmin. A cerimônia também contou com a participação do Secretário de Estado da Cultura, Marcelo Araujo, e da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania, Eloisa Arruda.
"Em Bastos, há muito tempo não existe uma sala de cinema. Então, há uma geração inteira que nunca teve acesso a essa arte, e que agora vai ter", ressaltou Virgínia Fernandes, prefeita de Bastos, falando em nome dos demais chefes de Executivos municipais.
Os municípios da região de Jales que receberam kits cinema em 2014 são: Marinópolis, Rubineia, Santa Clara D’Oeste, Santana da Ponte Pensa e São Francisco,
O Programa de Incentivo à Criação de Salas de Exibição de Filmes existe desde 2010. Cada kit é composto por uma tela de projeção de 3 x 4 metros, um projetor, aparelho de DVD, mesa de som e caixas de som. A maior parte das cidades atendidas tem menos de 50 mil habitantes.
"A Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo trabalha de forma transversal com relação ao audiovisual. Apoiamos a produção por meio dos programas de incentivo à cultura, patrocinamos alguns dos maiores festivais de País, mas também estamos muito atentos à necessidade de ampliar o acesso ao cinema nas cidades, para que esta linguagem artística conquiste novos públicos e para que os cidadãos tenham a possibilidade de desenvolver seu pensamento crítico e a sua cidadania por meio do contato com os filmes", afirma o Secretário de Estado da Cultura, Marcelo Mattos Araujo.
Além de não possuir sala de cinema, outro critério de escolha das cidades foi a apresentação, por parte do município, de um plano de uso dos equipamentos. Isso porque cada cidade é responsável pela operação do programa e deve garantir a realização de sessões inteiramente gratuitas. É responsabilidade das Prefeituras, ainda, disponibilizar espaço para as sessões, que também podem ser itinerantes. Auditórios, bibliotecas, escolas, praças e até plenário de câmaras municipais têm sido usados como locais de exibição pelas cidades que participam do projeto

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