Tumor de testículo: tem maior incidência em homens jovens

O Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo gerenciada em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), alerta para a prevenção do câncer de testículo, que atinge os homens, principalmente, entre 15 e 35 anos, e representa 5% dos tumores urológicos.
Hereditariedade, infertilidade e síndromes genéticas são alguns dos fatores de risco atribuídos a este tipo de tumor. Homens com testículo criptorquídico (que não desceu até o escroto) também têm maior chance de desenvolver a doença.
O urologista do Centro, Claudio Murta, explica que a expectativa de cura é maior quando esse tipo de tumor é diagnosticado logo no início. "Depois de tratado, o paciente continua em acompanhamento por um período mínimo de cinco anos", ressalta.
O especialista esclarece, ainda, que na maioria dos casos o tumor cresce de forma rápida e indolor. Os sintomas se assemelham a uma infecção com dor local, aumento do tamanho do testículo e até febre. A dor está presente em 30% dos casos.
"Se o paciente sentir o aumento do testículo deve procurar o médico para confirmar o diagnóstico com a realização de ultrassom", enfatiza Murta. Outros exames também podem ser solicitados para verificar a disseminação da doença como tomografia do tórax, do abdome e da pelve, pois o tumor pode atingir gânglios nesses locais.
Autoexame do testículo
O autoexame é rápido, fácil e deve ser feito regularmente.
Ficar em pé em frente ao espelho e observar:
- Alteração de tamanho (é normal se um dos testículos for ligeiramente maior que o outro).
- Sensação de peso (parecer mais pesado do que o habitual).
- Dor na região da virilha ou no abdome inferior.
- Dor no testículo ou no escroto.
- Presença de líquido no escroto.

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