Santa Casa tem comissão que minimiza riscos ao paciente


Reunião da Comissão de Segurança do Paciente acontece mensalmente e traça metas e soluções para problemas identificados (foto/Assessoria/Santa Casa)

Preocupada com a segurança do paciente, a Santa Casa de Fernandópolis implantou uma comissão que avalia os riscos que podem ocorrer durante o atendimento prestado e minimizar as falhas dentro do hospital. A intenção é capacitar colaboradores e conscientizá-los da importância, por exemplo, de evitar erros na identificação do paciente, falhas na administração de medicação, até mesmo quedas e infecção hospitalar.
O Ministério da Saúde já determinou que, em breve, todos os dados envolvendo questões de segurança do paciente de hospitais sejam encaminhados para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O órgão vai fiscalizar os riscos e as entidades que não estiverem de acordo com as normas propostas correm o risco de ser fechadas.
"Desde fevereiro já estamos nos antecipando e trabalhando com essas questões para proporcionar aos nossos pacientes, além de uma melhor assistência, um atendimento mais humanizado voltado para sua própria segurança, para que ele não fique exposto aos riscos", contou o farmacêutico Alan Maicon de Oliveira, secretário da Comissão de Segurança do Paciente.
O grupo multiprofissional é formado por outros 23 colaboradores que se reúnem mensalmente para discutir as ocorrências e propor ações. Alunos da FEF (Fundação Educacional de Fernandópolis) e Unicastelo, além de membros de outras instituições, também participam dos encontros para contribuir na discussão do tema.
Identificação
– Por meio de um formulário, o colaborador da Santa Casa preenche que ocorrência foi registrada durante a prestação de serviço ao paciente. A intenção é evitar problemas como feridas causadas durante a internação de um paciente que fica o tempo todo acamado, risco de flebite, risco de fuga, além de falhas na anestesia e procedimentos cirúrgicos.
"Todos os problemas apresentados pelos colaboradores, que podem vir de forma anônima, são discutidos durante as reuniões e propostas ações, que vão desde implantações de protocolos com treinamentos até mesmo palestras", disse o farmacêutico.
Além disso, se o funcionário que identificou a falha na segurança do paciente não se importar com sua identificação no formulário, ele recebe por escrito uma carta da Comissão informando que tipo de ações estão sendo tomadas para evitar novas ocorrências. Segundo Oliveira, a Comissão não tem caráter punitivo, mas apenas proporcionar um ambiente livre de perigo para os pacientes.

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