PF de Jales prende novamente empresários de Votuporanga investigados por fraudes em licitações públicas

Justiça Federal, após representação do MPF de Jales (SP), decretou a prisão preventiva de 13 pessoas
Viatura da PF chegado a Jales com os presos
Eles haviam sido liberados na segunda (15/04) em razão de Habeas Corpus concedido pelo Tribunal de Justiça de SP
Policiais federais de Jales e São José do Rio Preto (SP) diligenciaram, na manhã desta quinta-feira (18/04), em cumprimento a treze mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça Federal de Jales (SP). As prisões foram decretadas após representação do MPF à Justiça Federal baseada em investigações conduzidas pela PF de Jales bem como em análise de farta quantidade de documentos requisitados pelo Ministério Público Federal em desfavor dos investigados. Quatro pessoas foram presas.
O.S. e sua esposa M. A. S. S., ambos empresários com 48 anos de idade foram presos na residência do casal, no centro de Votuporanga (SP). G.S., 50 anos, foi preso em Neves Paulista e O.F.F., 60 anos, foi detido em Uchôa, cidades do interior paulista. Os demais procurados não foram localizados e são considerados foragidos pela PF, entre eles estão quatro irmãos de O.S., além de sócios e diretores das empresas investigadas. Diligências continuam sendo realizadas com o objetivo de localizá-los e prendê-los.
Os mandados de prisão preventiva ora expedidos são relativos às investigações que fazem parte da Operação Fratelli deflagrada no início do mês, porém, o objetivo das diligências desta investigação é a apuração de crimes praticados no âmbito federal, ou seja, relacionados às verbas federais oriundas principalmente dos Ministérios das Cidades e do Turismo. Desde o final de 2012 a PF de Jales investiga o grupo objetivando esclarecer os crimes e os envolvidos com os desvios dos recursos federais.
Os presos e alguns dos foragidos foram beneficiados há poucos dias pelo Tribunal de Justiça de SP em razão da concessão de um Habeas Corpus impetrado pela defesa de O.S. e estendido aos demais presos. Agora, a competência para a análise de recursos contra as prisões realizadas é da Justiça Federal e não mais da Justiça Estadual de São Paulo.
Todos os presos serão conduzidos para o CDP (Centro de Detenção Provisória) em São José do Rio Preto, com exceção de M.A.S.S., que será conduzida ao presídio feminino de General Salgado. Todos permanecerão presos por tempo indeterminado à disposição da Justiça Federal.

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