A mensagem da manjedoura

Adelvair David
Eram tempos difíceis aqueles. O homem se debatia, amargurado por uma fé insatisfatória; a crença em Deus à base de sacrifícios não sustentava os anseios dos corações que não compreendiam o seu criador.
O tempo era propício, o cenário da galileia se transformou em mais digno ambiente para o propósito dos céus.
O Pai Supremo não apresentava como solução o Embaixador Celeste com poderes para ferir ou destruir, não haveria castigos, punições, represálias nem qualquer hostilidade, Ele traria o tesouro mais valioso que o mundo já viu, a Boa Nova. Ninguém dela estaria preterido, esquecido, todos os de boa vontade poderiam se fartar até a saciedade.
O ódio de um contra o outro já não encontraria mais significação porque Ele ensinaria a dar a outra face; o perdão das ofensas se tornaria a maior honra que alguém poderia alcançar, desfazendo o mal no seu nascedouro, sem lhe perpetuar as consequências ruins.
A estrebaria se iluminou, luz inexprimível se fez, e Ele nasceu. O Excelso amigo da humanidade, na manjedoura trouxe a lição da humildade, a mais alta conquista que alguém pode almejar, a de ser humilde.
Os homens bons perceberam a Sua presença e vieram alguns de todos os lados verem o menino, o salvador que traria a mensagem de esperança aos homens.
Com Ele, por aqui, gradativamente se extinguiria a carnificina nos circos romanos, os leprosos não seriam mais esquecidos no vale da imundície, para se tornarem os irmãos necessitados do amor verdadeiro de do amparo fraternal.
Assim a lição da manjedoura é a de que possamos nos estender as mãos de generosidade, os sorrisos de simpatia e as palavras de motivação em profunda simplicidade de coração.
Com Ele, necessário nascer novamente para os sentimentos nobres do amor e da compaixão, de maneira a viver como Ele ensinou, renovando-nos e auxiliando na renovação da humanidade.
NATAL! É LIÇÃO DE RENASCIMENTO PARA OS ESPLENDORES DE NOVOS DIAS.

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