Educação Inclusiva: Um desafio entre o ideal e o real


A Educação Inclusiva, é resultado de muitas discussões, estudos teóricos e praticas que tiveram a participação e o apoio de organizações de pessoas com deficiência e educadores, no Brasil e no mundo. Fruto de um contexto histórico em que resgata a Educação como lugar do exercício da cidadania e da garantia de direitos.
Os princípios inclusivos enfatizam a necessidade da educação ser ministrada em espaços de ensino comuns a todos, rompendo-se com atitudes e práticas discriminatórias e excludentes. A educação é concebida como requisito para eliminação da desigualdade e da exclusão.
A garantia do acesso e permanência de todos alunos na escola parece ser considerada suficiente, para que os países consigam reverter a sua condição de desigualdade social. Esse discurso sugere que a desigualdade social dos alunos, resultante das relações históricas, desaparecerá no dia em que a escola regular conseguir prover equitativamente as oportunidades para todos.
A inclusão educacional, visa o acesso de todos portadores com deficiência nas escolas regulares e todos os esforços devem estar concentrados para a promoção e ampliação qualitativa da educação.
Mas será que isso está acontecendo atualmente em todas as escolas? Será que os professores do ensino regular estão preparados para lidar com essa situação?
Sabemos que a escola deve buscar recursos necessários que levem o aluno inclusivo a uma aprendizagem significativa e que o professor da sala de aula regular pode contribuir muito para o sucesso do aluno com necessidades especiais, mas ele necessita de formação especializada e o que vemos atualmente são professores despreparados, classes superlotadas sem condições de um atendimento especial, conforme determina a legislação.
Entender e defender o movimento de inclusão educacional como direito de todos, constitui-se certamente em um avanço, mas para que a educação inclusiva seja uma realidade e se torne equitativa e igualitária é necessário oferecer aos alunos um padrão de qualidade de aprendizagem, o que inclui capacitação de todos envolvidos no processo educativo, mais apoio dos órgãos governamentais e fazer com que tenhamos uma sociedade mais justa, em que valores fundamentais sejam resgatados como a igualdade de direitos e o combate a qualquer forma de preconceito. *Aparecida Toniciolli Del Bem – Dolcinópolis – SP – Pós-graduanda em Psicopedagogia – FIU – Pereira Barreto – SP.

Comentários