Sebo bovino já é responsável por 15% do biodiesel brasileiro

O sebo bovino é a segunda matéria-prima mais utilizada nas usinas de biodisel, com 15% de participação. Fica apenas atrás da soja, com 78%. O Brasil produz hoje cerca de 750 mil toneladas de sebo, suficiente para atender a atual demanda. O subproduto da indústria alimentícia é utilizado pela indústria da Graxaria para a produção de energia, e também serve como matéria-prima para produtos de higiene e limpeza. O desenvolvimento tecnológico transformou o que era um problema para os frigoríficos em mais uma fonte de renda. Uma tonelada do sebo chega a custar R$ 2 mil. Além do valor econômico gerado, a utilização do sebo como matéria-prima tem vantagens ambientais tanto para os frigoríficos – que não precisa mais se preocupar com o descarte correto - quanto para a indústria produtora de combustível, que conta com um novo insumo. A qualidade do biodiesel bovino é atestada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).
A geração e uso da energia com o uso do sebo bovino é um dos temas que pode ser encontrado na FENAGRA- Feira Internacional das Graxarias, que chega à sua 7ª edição reunindo fornecedores de matérias-primas e equipamentos para a indústria de combustíveis e lubrificantes, ração animal, cosméticos e produtos de higiene e limpeza, será realizada nos dias 8 e 9 de maio, no Espaço Frei Caneca de Convenções, no centro de São Paulo (SP).
A indústria nacional processa, aproximadamente, 4,5 milhões de toneladas de subproduto e movimenta atualmente mais de R$ 2 bilhões. A tendência é de crescimento devido ao aumento da produção de carne, segundo Sincobesp – Sindicato Nacional dos Coletores e Beneficiadores de Sub Produtos de Origem Animal.

Comentários